Divulgado o Relatório Anual do Painel da Mulher, com foco na “Dimensão Saúde”

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Foi divulgado o Relatório Anual do Painel da Mulher, com foco na “Dimensão Saúde”, na sexta-feira (30). Este ano, o relatório analisa os indicadores de desempenho da atenção primária, de natalidade, de mortalidade materna e demais causas de óbitos das mulheres (câncer e causas externas). Essas informações são relevantes para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e promoção da saúde da mulher.

Em relação à atenção primária à saúde da mulher em período gestacional, o Maranhão obteve melhor desempenho que o Brasil e o Nordeste, na realização de exames para detectar sífilis e HIV (81,0%) e entre as que realizaram consultas odontológicas (70,0%), no terceiro quadrimestre de 2023, segundo os dados do Ministério da Saúde.

O percentual de mulheres que realizaram pré-natal, com no mínimo seis consultas, aumentou 8,0 p.p: saindo de 43,0% para 51,0%, entre o terceiro quadrimestre de 2022 e de 2023. Duque Bacelar (95,0%), Arame (94,0%) e Amapá do Maranhão (93,0%) foram as cidades com maior proporção de gestantes que realizaram a quantidade de consultas pré-natais recomendada pelo Ministério da Saúde (ao menos seis consultas) no 3º quadrimestre de 2023.

Em 2022, o Maranhão registrou a menor taxa bruta de natalidade desde 2010, com 14,5 nascidos vivos para cada mil habitantes, e foi o terceiro estado do país com maior queda na TBN entre 2010 e 2022: -3,4 pontos. Fernando Falcão (21,1) e Matões do Norte (5,4) apresentaram, respectivamente, a maior e a menor taxa em 2022, dentre os municípios maranhenses.

Quanto à gravidez na adolescência, o número de nascidos vivos de mães adolescentes (10 a 19 anos) reduziu no Maranhão entre 2010 (31,5 mil) e 2022 (19,7 mil). Assim, o percentual de nascidos vivos de mães adolescentes saiu de 26,4% em 2010 para 20,2% em 2022. A Razão de Mortalidade Materna do Maranhão reduziu de 134,4 para 77,6 óbitos maternos por cem mil nascidos vivos entre 2021 e 2022. Os óbitos maternos são mais frequentes na faixa etária de 30 a 39 anos de idade (43,4%).

“No campo da saúde, as informações sobre o gênero feminino são de suma importância para compreender as peculiaridades e as necessidades de saúde das mulheres maranhenses, contribuindo significativamente para a promoção da saúde e a melhoria dos cuidados médicos”, pontuou o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho.

O material completo está disponível no site oficial do Imesc.

O Painel da Mulher disponibiliza os dados utilizados no relatório, por meio do link Microsoft Power BI.