XVII Encontro Científico da UNDB teve como tema central as comunidades tradicionais

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O incentivo à pesquisa acadêmica é um dos pilares do Centro Universitário UNDB que promoveu recentemente o seu XVII Encontro Científico. O evento bateu recorde de inscritos, com mais de 600 trabalhos submetidos entre todos os cursos.

Tendo como tema central “Comunidades Tradicionais: Desafios e Perspectivas” o Encontro Científico foi um grande incentivo à pesquisa acadêmica e à reflexão sobre questões essenciais para a sociedade atual.

“Foram dois dias de muita troca e aprendizagem. Todos os cursos da UNDB apresentaram seus respectivos trabalhos científicos e também batemos recorde de participantes, com mais de 750 inscritos. Os alunos estavam muito empolgados em suas apresentações, tanto orais em sala de aula, quanto nas mostras de pôsters. Esse encontro representou o fechamento do ano acadêmico, com os trabalhos realizados pelos alunos seguindo as metodologias ativas adotadas pela UNDB, de curta ou longa duração, assim como trabalhos provenientes de projetos de pesquisa e de extensão” explicou o Prof. Rodrigo Lima, Coord. da Escola de Tecnologia da UNDB e um dos organizadores do evento.

A Profa. Manuela Lima é Vice – Coordenadora de Pesquisa da UNDB e reforçou o sucesso dessa edição, tanto em quantidade, quanto em qualidade da produção acadêmica:

“Foi um ano bem produtivo não apenas em quantidade de inscritos e de trabalhos apresentados, mas também na alta qualidade dos trabalhos apresentados. Praticamente triplicamos os números em relação aos anos anteriores. E tudo isso demonstra o forte engajamento dos nossos alunos com a pesquisa científica”

A Profa. do Curso de Direito Maíra Castro, do Núcleo de Pesquisa da UNDB, reforçou a importância do intercâmbio de ideias e conhecimentos que se dá nesse evento que também é aberto à comunidade e a alunos de outras instituições de ensino:

“Acho que é um evento de suma importância pois permite que os alunos explorem esse ambiente da pesquisa, apresentem os resultados do que vem sendo feito dentro da graduação e apresentem resultados de pesquisas científicas e de projetos de extensão. É também uma oportunidade de intercâmbio entre os cursos, que podem conversar nas suas produções científicas; além de ser também um espaço social além muros, pois recebemos um grande fluxo de pessoas de outras instituições nas palestras e nos mini cursos. Também tivemos a presença de palestrantes que fazem parte de comunidades tradicionais, oportunizando a eles um lugar de fala legítimo, para que possamos aproximar a produção científica da realidade dessas comunidades” ressaltou a Profa. Maíra Castro.  

Um exemplo concreto de como a produção acadêmica pode se aproximar das comunidades tradicionais vem do case apresentado pelos alunos do curso de engenharia de software da UNDB. Eles criaram um jogo interativo, que convida as pessoas a mergulharem em realidades bem distintas das suas:

“Nós desenvolvemos o protótipo de um jogo que tem como tema os povos tradicionais brasileiros, com destaque para as quebradeiras de coco. A proposta desse jogo é instruir de forma lúdica; mostrando um pouco do cotidiano dessas comunidades. O jogador, de forma interativa, pode fazer atividades como coletar os cocos, enfrentar desafios como produzir e vender produtos derivados do coco coletado; e assim ir aprimorando as ferramentas e estratégias. Dessa forma, além de se entreter jogando, as pessoas acabam aprendendo muito sobre a rotina e a vivência das quebradeiras de coco, suas dificuldades e desafios produtivos” explicou o aluno e um dos desenvolvedores do jogo Davi Santos.

Já o aluno José Henrique, do Curso de Direito da UNDB, apresentou um estudo sobre “Responsabilidade Civil e Inteligência Artificial – Os Desafios da Aplicação do Direito no Mundo Digital Automatizado”, que aborda a inovação tecnológica e os impactos oriundos da inteligência artificial generativa ( que é autônoma) na criação de conteúdos (textos e imagens) e chatbots, e como o Direito se aplica nesse contexto. E também, a quem se aplica a responsabilidade sobre os conteúdos gerados, uma vez que não há ainda jurisprudências ou leis sobre o tema. “Nós sugerimos em nosso trabalho, que se aplique uma responsabilidade subjetiva, a ser investigada conforme o caso em questão” explicou o aluno.

O Professor Jarbas Campelo Feitosa Filho, Coordenador da Escola de Negócios da UNDB, ressalta o valor do Encontro Científico, que vai além da pesquisa e investigação:

“A gente tem 9 cursos integrados na Escola de Negócios – de Administração e Contábeis até alguns tecnólogos, e a grande proposta é adequar o aprendizado à prática efetiva, transformando nossos alunos em homens e mulheres de negócio através de uma metodologia prática que é mão na massa. E estar nesse Encontro Científico é muito importante não apenas para a produção acadêmica desses alunos, mas também para desenvolver seu networking com o mercado, prospectar parcerias e fazer conexões” destacou.