Governo do Maranhão mantém medidas de vigilância e alerta em relação à Mpox

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) mantém a vigilância epidemiológica em relação à Mpox, assegurando uma resposta rápida e eficaz, bem como adotando as medidas necessárias, sobretudo em atenção à decretação da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 14 de agosto de 2024. O alerta faz menção a uma nova variante que não possui casos confirmados no Brasil.

No Maranhão, houve notificação de 25 casos suspeitos, mas apenas um registro de Mpox confirmado no estado, em 2024, e não há mortes ocasionadas pela doença. As ocorrências suspeitas foram notificadas nas cidades de São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Timon.

A Mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma enfermidade zoonótica viral, e sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com: pessoa infectada pelo mpox vírus; materiais contaminados com o vírus, e animais silvestres (roedores) infectados.

“A OMS declarou que a Mpox voltou a ser uma emergência internacional. Quero ressaltar a todos os maranhenses que a SES já desenvolve ações de prevenção e monitoramento da doença junto aos municípios, e acrescentar que vamos intensificar a vigilância quanto ao cenário epidemiológico da doença no estado. Além disso, seguimos atentos às orientações do Ministério da Saúde. No Maranhão, temos apenas um caso confirmado da Mpox em 2024”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

Monitoramento

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) apoia os 217 municípios maranhenses, com ações relevantes e contínuas de promoção e prevenção às ISTs (mpox), como a distribuição de preservativos femininos e masculinos; orientação sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da Mpox; capacitações e oficinas sobre a temática. A pasta ainda realiza distribuição da vacina, para grupos específicos (pessoas vivendo com HIV/Aids com alguns critérios (PVHA), profissionais de laboratório que trabalham diretamente com orthopoxvírus [a família do vírus da monkeypox] e pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas), conforme orientação do Ministério da Saúde.

Além disso, a SES mantém as orientações sobre procedimento da notificação no sistema on-line E-SUS Sinan, quando ocorre a suspeita do caso.

Durante reunião, nessa segunda-feira (19), com a equipe técnica da vigilância epidemiológica, a secretária adjunta da Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Déborah Campos, dialogou sobre ações de preparação, vigilância e resposta para situações que possam surgir de mpox. “Apesar de não termos casos da nova variante mpox no país, este é o momento de pensarmos nas medidas que devem ser implementadas para informar e atender a população”, pontuou.

Ações de recomendações e atualização do plano de contingência contra a doença, capacitação de profissionais das Unidades de Pronto Atendimento (UPA´S), manejo clínico, emissão de notas informativas e webs com as regionais de saúde são também medidas que estão sendo tomadas pela gestão estadual de saúde.

Estiveram presentes, neste primeiro encontro, técnicos do Departamento de Epidemiologia e Controle de Doenças, Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central do Maranhão (IOC/LACEN-MA), Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Superintendências de Vigilância Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador, do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, da Rede de Assistência à Saúde e Superintendência de Atenção Primária de Saúde.

COE Mpox MS

No Brasil, após decretação da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para mpox pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 14 de agosto de 2024, o Ministério da Saúde instituiu o Centro de Operações de Emergências – COE Mpox. O COE tem como objetivo centralizar e coordenar as ações de resposta à situação epidemiológica da doença em todo o território nacional.